Modificações na Superfície do Entreferro para Aplicação em Gerador Síncrono de Fluxo Axial com Ímãs permanentes

  • Autor
  • Antonio Eduardo de Oliveira Carvalho
  • Co-autores
  • Victor de Paula Brandão Aguiar , Antonio Sergio Bezerra Sombra , Thyago Chrystiann da Silva Lopes
  • Resumo
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    Sabendo que o Brasil possui um dos maiores programas de fontes por energias renováveis do mundo e incentiva o crescimento e estruturação deste mercado no país, há então pesquisas sendo desenvolvidas desde o levantamento de potenciais de vento mais precisos, até novas tecnologias de geradores elétricos voltados para o uso residencial ou comercial no âmbito da geração distribuída. Desta forma, estudos e inovações acerca de geradores síncronos com ímãs permanentes de fluxo axial tornam-se importantes para o desenvolvimento tecnológico nacional. O objetivo do presente trabalho é projetar e construir um gerador eólio-elétrico, de fluxo axial, sem ranhuras e com culatra reduzida, para indução direta de bobinas e verificação do impacto no desempenho do gerador a partir de alterações nas faces da estrutura do gerador que formam o entreferro. O gerador foi projetado com a especificação de ímãs sempre na direção NS com o direcionamento de 1 bobina por ímã. Especificamente, a idealização do desenho industrial do gerador visa reduzir custos com o projeto e a realização de testes elétricos para a aquisição e confirmação de dados do projeto. Por conseguinte, no projeto foi adotado como metodologia estudo teórico baseado em simulação 3D modelando o equipamento no Software COMSOL Multiphysics para obter dados a respeito da alteração da área do entreferro do gerador, seguindo as etapas de formação de curvas mostrando a distribuição de campo magnético entre a superfície do parafuso que sustenta a bobina e a face do ímã a partir de simulações estacionárias, variando o entreferro de 20 mm a 0,5 mm. Após o processo de modelagem, os resultados obtidos indicaram que a área de entreferro de 5 mm, garantia não só resultados satisfatórios de fluxo magnético, como também, de tensão gerada por bobina. Os entreferros menores que 5 mm melhoravam a média do campo magnético no perfil, entretanto tornam a fabricação de tais entreferros bem mais difícil, mostrando que um critério de projeto pode ser barrado por um aspecto de construção prático. A melhora nos entreferros menores que 5 mm não é tão sensível quanto a melhora apresentada em 5 mm.

     

  • Palavras-chave
  • Projeto eletromagnético, simulação 3D, método dos elementos finitos, variação do entreferro
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